Este será o último texto que escrevo este ano, pois estou cansado físico e mentalmente. Não quero nem pretendo fazer um texto enorme. Quero dizer que estou me reconhecendo como "textudo". Esse é um nome que meus amigos me deram por fazer textos na maioria dos meus stories ou em grupos de WhatsApp. Não sabia que era assim e só reconheci isso agora.
Não sei nem por onde começar a falar sobre este ano. Escrevo este texto às 00h54 de uma terça-feira de dezembro e não faço ideia de quando isso será postado, pois acho que não conseguirei terminar agora.
Este ano foi um dos mais significativos para mim em todos os aspectos da minha vida. Fiz coisas que pensei que não faria e me refiz em tantas coisas, sabe? Digo que estou orgulhoso do caminho que venho trilhando. Nunca pensei nem imaginei — e digo isso ao Maycon da adolescência — que o que vem acontecendo durante este tempo é algo sensacional. O Maycon da adolescência, se soubesse o que o Maycon adulto está fazendo, ficaria tão feliz. Ficar em dúvida e sem perspectivas é tão triste e desanimador. Em muitos momentos, pensei em desistir de tudo e jogar tudo para o alto, pois não via mais sentido em continuar. O ano de 2024 representa e afirma que fazem duas décadas que estou vivo. Estou feliz por mais um ano presente nesta terra, mas triste por saber que completei 20 anos (não queria, pois queria ficar na casa dos 18/19) para sempre.
Este ano passei por tantas coisas que me deixaram preocupado, ansioso, triste, desanimado, feliz e orgulhoso de mim mesmo, sabe? Sou muito grato por tudo o que fiz e venho fazendo. Nunca imaginei que iria chegar ao nível de pesquisador e ter essa titulação em tão pouco tempo de vida. Vivendo em uma loucura com duas faculdades, estágio e projetos de pesquisa. Feliz por ter forças e agradeço demais ao meu bom Deus e aos Orixás que me guiam, iluminam e me protegem.
Agradeço demais a todas as pessoas que passaram pela minha vida e por todos os ciclos iniciados e encerrados. Sempre tenho em mente que tudo na vida tem um começo, meio e fim. Esse é o ciclo da vida, e precisamos entender isso.
Quero destacar o quão maravilhosa minha carreira acadêmica e profissional vem decolando, em nível sensacional, em um curto período de tempo. Quem diria que eu iria apresentar dois trabalhos, fazer publicação e participar de tantos eventos como ouvinte, construindo tanto aprendizado?
Sou grato pelas amizades que estão comigo e que me fortalecem dia a dia. Muito bom ter vocês comigo, comemorando minhas alegrias e estando comigo na minha tristeza. Digo que viver isoladamente é impossível e precisamos e devemos fortalecer os vínculos da coletividade.
Encerro este mês de dezembro um pouco triste por não ter ganhado as eleições para o diretório acadêmico de ciências sociais, mas reconheço que faz parte da vida e que, se este não foi o momento, tudo bem. Ainda mais, declaro que estou muito cansado, mas de uma forma surreal. Quero apenas poder acordar e não ter nada para fazer, nenhuma cobrança, ninguém me pedindo nada. Quero ficar no ócio.
Que novas coisas possam vir e novos caminhos se abram. Desejo a todo leitor, descendente e a qualquer pessoa uma vida de muita luz e prosperidade.